LIST-D10 Resumo

clip_image0016_thumb.gifO que é?

  • LIST-D10 é o mais completo programa computadorizado para diagnóstico de distúrbios depressivos.
  • Possibilita maior facilidade e precisão no diagnóstico dos distúrbios depressivos na prática clínica e na pesquisa.
  • Os profissionais da área de saúde podem obter facilmente o diagnóstico de depressão em até dez diferentes sistemas diagnósticos, incluindo a CID-10.

Características:

  • Permite seleção dos sistemas diagnósticos, de acordo com a necessidade do usuário.
  • Possui pontos de corte e pulos automáticos, otimizando a avaliação.
  • Os dados e diagnósticos podem ser gravados, revistos e impressos.
  • Roda no ambiente Windows da Microsoft.
  • Conta com ajuda on-line para os itens diagnósticos (glossário e exemplos).
  • Ajudas para
  • os sistemas diagnósticos
  • critérios diagnósticos
  • árvores de decisão.

Quem pode utilizá-lo?

Profissionais da área de saúde como

  • médicos
  • psiquiatras
  • psicólogos

Desenvolvimento

  • Tárcio Carvalho
  • Everton Sougey

Informações adicionais e como obter o software

Dr. Tárcio Carvalho

fone/fax: (081) 3222 4182

E-mail: tarcio@doctor.com

Patrocínio

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Apoio

  • Softex/Recife
  • CNPq
  • Universidade Federal de Pernambuco
  • Núcleo de Informática Biomédica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

 

LIST-D10 É um sistema computadorizado de multidiagnóstico para as depressões. Através dele pode-se realizar simultaneamente o diagnóstico desse distúrbio em dez diferentes sistemas diagnósticos. Os dados são digitados diretamente no computador durante a avaliação. As informações vão sendo processadas durante o exame e o computador fornece os diagnósticos ao final da avaliação. Uma das principais características do programa é seu sistema de inteligência artificial baseado em regras. O método, baseado em árvore de decisão lógica, utiliza um modelo similar ao processo de diagnóstico diferencial empregado na prática clínica e portanto, não necessita de um conjunto prévio de informações, bastando que as regras sejam determinadas. As regras nesse caso são os itens diagnósticos, cabendo ao programa tomar as decisões para realização do diagnóstico. Características: • O programa roda no ambiente Windows, compartilhando as vantagens desse sistema; • Conta com ajuda on-line para os itens diagnósticos (glossário e exemplos) e para os sistemas diagnósticos, com resumo dos sistemas, itens diagnósticos e árvores de decisão; • A modificação dos itens, glossário e perguntas podem ser feitas pelo próprio usuário com um processador de textos comum, sem necessidade de fazer qualquer programação de computador; • Os dados são digitados diretamente no computador durante a evolução do paciente; • Há possibilidade de seleção do(s) sistema(s) diagnóstico(s), de acordo com a necessidade do usuário; • Durante a avaliação os itens são apresentados com o(s) respectivo(s) sistema(s) diagnóstico(s) do qual faz parte; • Pontos de corte e pulos automáticos, podendo evitar a necessidade de responder todos os itens; • Os dados podem ser gravados, revistos e impressos; • Acompanha um programa para instalação do LIST-D10 no computador. LIST-D10: Histório e contexto na evolução dos transtornos mentais Nessas duas últimas décadas vários esforços têm sido realizadas no sentido do aprimoramento conceitual e operacional do diagnóstico psiquiátrico. Esse movimento deve-se, por um lado, à utilização de técnicas de entrevistas padronizadas estruturadas ou semi-estruturadas e escalas de avaliação quantitativa da sintomatologia e por outro ao desenvolvimento da tendência de definir categorias nosológicas através de critérios operacionais de inclusão e exclusão. Assim é que o exame do paciente produz informações mais confiáveis e para que ele seja diagnosticado como pertencente a uma certa categoria deve apresentar determinados sintomas ( inclusão) e não apresentar sintomas de outra categoria (exclusão). Esses critérios não têm vinculações com postulados teóricos sobre etiologia, objetivam definir claramente populações de pacientes e permitir, por exemplo, que determinada investigação possa ser entendida e sobretudo reproduzida em outros centros. Uma vez lidado com o problema da colheita dos sinais e sintomas da forma fidedigna, o outro aspecto diz respeito à combinação desses sinais e sintomas para produzir diagnóstico. Este último ainda é um assunto não-concordante entre os psiquiatras e a conseqüência disso é uma proliferação de sistemas de classificação e diagnósticos. Estes sistemas, inicialmente restritos a grupos isolados de pesquisadores foram gradativamente ganhando aceitação e grande divulgação na comunidade científica internacional. No atual estágio de evolução da nosologia, populações de pacientes passaram a ser definidas através de critérios mais restritos e isto proporcionou um salto de qualidade do diagnóstico psiquiátrico. Entretanto, a disponibilidade de vários sistemas propondo diferentes definições operacionais estimulou a necessidade de comparações interdiagnósticas. Referindo-se a esta necessidade Berner (1983) propôs o termo “abordagem multidiagnóstica “para se referir a um modelo que se baseia na constituição de instrumentos de pesquisa compostos por diferentes sistemas, cuja utilização não interfira nas definições originais de nenhum deles, mas que possibilite obter paralela e simultaneamente múltiplos diagnósticos disponíveis para imediata comparação. Para Berner, a abordagem multidiagnóstica pode tornar-se uma espécie de “nosologia psiquiátrica comparativa” utilizada inclusive por psiquiatras de várias culturas e diferentes países. Esta abordagem permite testar de forma prática, a validade dos diversos sistemas de classificação em relação a variáveis demográficas, história familiar, resposta à tratamento e prognóstico. O primeiro instrumento criado com o objetivo específico de integrar diferentes classificações reunido critérios para o diagnóstico das depressões foi a “Check-list Composta para o Diagnóstico da Depressão”, desenvolvida no Estados Unidos por Overall (1981) no final dos anos setenta. O mesmo propósito de comparações intersistemas para diferentes categorias nosológicas aparece simultaneamente em outras publicações (Endicott e col. 1982; Helzer e col. 1981; Overall e Hollister, 1979; Stephens e col. 1982; Maier e Philipp, 1986) No início dos anos oitenta, Pull e Pichot ( Pull e col. 1984) desenvolveram a “Liste Integrée de Criteres d’Evaluation Taxinomiques pour les Depressions – LICET – D 100”, um instrumento composto de cem critérios operacionais de diagnóstico contidos em sete diferentes sistemas de classificação . Em 1985, nós publicamos a versão brasileira deste instrumento (Sougey, 1985) e posteriormente, desenvolvemos em colaboração , um programa computadorizado de diagnóstico para processamento dos dados colhidos através da LICET – D100 (Carvalho e col. 1989). Com o surgimento de novos sistemas de classificação , como foi o caso da Edição Revista do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria – o DSM-III-R, (A.P.A. 1987) e da nova versão da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde – a CID-10 (W.H.O. 1989) decidimos ampliar a LICET-D100 de modo a incorporar estas novas classificações. Este trabalho exigiu uma completa reformulação na estrutura da LICET-D100 e nos levou a criação de um novo programa computadorizado de multidiagnóstico. Paralelamente, visando facilitar a utilização do sistema, sentimos a necessidade de construir um glossário dos sintomas contidos na nova LICET. Estas inovações deram origem ao atual Sistema LICET – D10. Este sistema é um instrumental que integra os critérios de diagnóstico para as depressões incluídos em dez sistemas diferentes de classificação; define, exemplifica e orienta a avaliação da sintomatologia inserida nesses sistemas e contém para cada classificação um programa computadorizado de diagnóstico, integrando-os, posteriormente, ao produzir automaticamente para cada paciente examinado possibilidade de dezdiferentes diagnósticos de depressão . Compõem o sistema LICET- D10: 1) A Lista Integrada de Critérios de Avaliação Taxionômica para as Depressões – LICET- D10. 2) O Glossário das Definições dos Sintomas 3) O programa computadorizado de Multidiagnóstico. Acompanhando a evolução, foi desenvolvida a LIST-D10, um novo instrumento para multidiagnóstico das depressões. Ela incorpora os recentes progressos da informática nos últimos anos, principalmente na área de software. A LIST-D10 foi construída especialmente para ser aplicada com auxílio de um computador. Embora siga o modelo da LICET-D10, importantes modificações foram implementadas no Sistema para torná-lo mais poderoso e de fácil utilização. O tempo para sua aplicação foi uma das maiores preocupações durante o projeto. Também foi considerada a flexilbilidade do Sistema, com a capacidade de atingir uma variedade maior de objetivos. O programa computadorizado ganhou um manual com instruções para auxiliar sua instalação e uso. Essas modificações foram bastantes significativas, justificando um novo título para o Sistema. LIST-D10 Produção e distribuição O LIST-D10 foi desenvolvido pelos médicos-psiquiatras Tárcio Carvalho e Everton Sougey, professores de psiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco. Nos últimos anos houve grande procura pelo software por profissionais médicos e psicólogos, interessados em utilizar uma ferramenta de auxílio ao diagnóstico dos distúrbios depressivos. Para atender essa demanda, a Mental Pro Software produziu uma versão do software mais fácil para o usuário final. Para isso, contou com o patrocínio do Laboratório Eli Lilly do Brasil, que atualmente vem distribuindo o LIST-D10 entre profissionais de saúde. Com o grande interesse pela comunidade, o software foi selecionado pelo SOFTEX-2000 (Programa Nacional para Exportação de Software) para ser exportado para outros países. Com isso, a Mental Pro vem recebendo importante auxílio técnico para desenvolvimento de uma versão mundial do programa. O Laboratório Lilly já demonstrou interesse em participar dessa distribuição. Com todo esse progresso, o software vem melhorando seus recursos e atualmente encotra-se em sua segunda versão (versão 2.2). A nova versão está sendo preparada, incluindo uma para 32 bits (compatível com Windows 95).

Maiores informações podem ser obtidas pela Mental Pro Software. Mental Pro software

E-mail: Mental@pcr.emprel.gov.br

R. São Francisco, 110/303 52010-020 Recife – PE

Fone/fax: (081) 2224182

Sobre Dr. Tarcio Carvalho

Médico-psiquiatra, doutor em Saúde Mental pela UNICAMP
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